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Conhecimento & Construção

Casa de ferreiro, espeto de pau?

Um empreendimento maker, feito para makers, e repleto de inovações nas áreas comuns: mas entre as quatro paredes do apartamento? O que há de fato "maker" no projeto?

Publicado em: 20/09/2020

Com o isolamento social, e todos os desdobramentos da transformação da vida pela restrição de circulação, um ensinamento importantíssimo está ficando como saldo de 2020: casa é muito mais do que abrigo. A partir do momento em que os espaços públicos, as ruas, os escritórios, os shoppings, os parques, enfim, o “lado de fora” da casa se tornou um ambiente de risco, o “lado de dentro” precisou comportar uma estrutura suficiente para abranger todos os aspectos da vida de seus moradores: o estudo, o trabalho, o lazer e o hobby.

 

Afinal, estudantes estão há seis meses tendo aulas online em suas próprias casas. Muitos trabalhadores também estão de home-office, o termo inglês não nos deixa confundir as coisas – a casa vem antes do escritório, mas ambas coexistem na mesma expressão “lar-escritório”. E os makers, é claro, os produtores de conteúdo e muitos outros vários tipos de trabalhadores e especialistas que há muito tempo utilizam suas próprias casas como estúdios, espaços de marcenaria, ateliês, cozinhas etc, tiveram que intensificar o trabalho dentro de casa.

 

A permanência dentro do o lar é cada vez mais uma necessidade, assim como também é necessária a adaptação deste ambiente para que comporte o trabalho, o hobby e o estudo sem abrir mão do prazer, do conforto e da privacidade. O The Brick possui muitas áreas comuns pensadas para o maker ou para quem precisa trabalhar de casa. Oficinas, estúdios, espaços, laboratórios, os cômodos compartilhados espalhados pelo condomínio serão muitos. No entanto, e da porta para dentro? Quais as inovações presentes no apartamento?

 

Da porta para dentro

 

Quem já visitou o apartamento decorado de 79 m² no stand de vendas do The Brick (R. Santa Isabel, 609, em Guarulhos) sabe do que vamos falar daqui para frente. Nesta unidade em particular, uma inovação é apresentada pela construtora. A lavanderia, normalmente instalada ao lado de sua parente área molhada, a cozinha, foi deslocada para o centro do apartamento e está confortavelmente executada ao lado da suíte. Ora, se ao chegarmos em casa, buscamos o nosso quarto para nos despir e tomar uma ducha relaxante para iniciar o descanso, por que temos que fazer este trajeto da cozinha até o quarto, passando por todas as áreas de convivência da casa? A arquiteta Renata Galisa, que trabalha no departamento de projetos da construtora, explica em detalhes a modificação no projeto que surgiu a partir deste questionamento. “A ideia era ter uma lavanderia próxima dos quartos, que é o local mais prático e lógico para a instalação deste cômodo. A inspiração veio das casas americanas, que costumam ter o cômodo entre os quartos da família.”

 

A simples transposição de um cômodo gera ainda mais conforto e privacidade no apartamento. Uma área de serviço, que geralmente fica escondida, abarrotada, às margens do apartamento, desloca-se para área mais íntima da casa, escondendo-se e servindo como um suporte aos moradores. “Normalmente a área de serviço é uma área mais escondida – são peças íntimas, muito particulares de cada família. Quando deslocamos a lavanderia para próximo dos quartos, preservamos a intimidade dos moradores. Além disso, na decoração moderna a cozinha é uma área de interesse, com a planta adaptada, o cliente ganha este espaço para exibi-lo como uma área de convivência”, conclui Galisa.

 

A adaptação no “lado de dentro” projeto

 

Inovar exige cálculo, método e planejamento. Afinal, se vamos oferecer apartamentos adaptados para as necessidades dos futuros moradores, é fundamental cobrirmos com a maior amplitude possível as diversificadas necessidades que surgem dos diversificados futuros moradores. Sobre o esforço de projetos para antever estas necessidades, o arquiteto Fabio Pongelupp, que lidera a equipe de projetistas da construtora, acrescenta: “Só é possível executar esta adaptação, porque o cliente pode escolher dentro da sua planta o local em que ele vai acomodar a sua cozinha. Uma inovação que não vemos ser oferecida no mercado. E que por sua vez é possibilitada, porque nós temos a churrasqueira à gás instalada na varanda – ou seja, temos um ponto de gás e um ponto hidráulico que podem ser transformados para a instalação de um fogão e de uma pia de cozinha, tornando a varanda inteira uma nova cozinha dentro do apartamento”.

 

Em resumo, a infraestrutura dos apartamentos do The Brick foi pensada para satisfazer as mais variadas necessidades dos futuros moradores, com uma rede hidráulica, elétrica e de lógica preparada para as futuras transformações e criações de seus proprietários. Afinal, uma planta maker obviamente será transformada pelos seus moradores.

 

Um escritório no terceiro quarto, uma lavanderia entre os quartos, uma cozinha com um balcão ampliado para a recepção de familiares e amigos, um espaço maker na sala, um estúdio de gravação – tudo é possível, se o projeto for bem estruturado. E pelo que vimos até agora, sim, a casa é de ferreiro e o espeto é certamente de ferro. O dna maker da construtora reflete em um projeto preparado para frutificar em soluções de decoração e arquitetura inteligentes que serão executadas pelos futuros felizes proprietários makers das unidades do residencial.

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